Não sei dos seus medos mais do que eles são meus, nem dos seus silêncios mais do que são meus rancores. Não posso dizer da sua timidez mais do que a minha me impede de falar, nem posso dizer das suas complexidades sem mostrar as minhas tristezas. Não conheço a sua covardia sem assumir a minha própria. A verdade pura é que não conheço você mais do que a falta de ar que me provoca. Não sei quem você é além do meu descompasso.
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