As chaves, o celular e o casaco, com certeza.
A realidade, o fio da meada, a atenção. A paciência, nunca.
A confiança em quem parecia tão firme e o contato com quem parecia tão importante.
Perdi aquela oportunidade, aquele emprego, aquele gol.
Perdi o ritmo, a linha, a carteira de motorista. Mas sempre, sempre, achei o caminho de casa.
O momento de ficar calada e de abrir a boca. Perdi as palavras também.
A ingenuidade, a inocência, algumas crenças e esperancinhas. A imaginação, nunca.
Já perdi a cabeça, o chão e o fôlego e, ao perdê-los, não os quis de volta.
Vou perder meus filhos pelo menos uma vez no shopping ou no parque, mas não a minha criança interior.
Vou perder o sono pensando no futuro e a hora pensando em beijos escondidos.
Perdi a razão mas recuperei.
Perdi tempo. Sorte minha que eu não sei ver hora em relógio de ponteiro.
Perdi-me nas ruas e em pensamentos. Não saberia dizer em qual dos dois me perdi mais. Perco entradas, saídas e retornos. Para isso não há solução que não seja fazer o caminho mais longo para voltar.
A realidade, o fio da meada, a atenção. A paciência, nunca.
A confiança em quem parecia tão firme e o contato com quem parecia tão importante.
Perdi aquela oportunidade, aquele emprego, aquele gol.
Perdi o ritmo, a linha, a carteira de motorista. Mas sempre, sempre, achei o caminho de casa.
O momento de ficar calada e de abrir a boca. Perdi as palavras também.
A ingenuidade, a inocência, algumas crenças e esperancinhas. A imaginação, nunca.
Já perdi a cabeça, o chão e o fôlego e, ao perdê-los, não os quis de volta.
Vou perder meus filhos pelo menos uma vez no shopping ou no parque, mas não a minha criança interior.
Vou perder o sono pensando no futuro e a hora pensando em beijos escondidos.
Perdi a razão mas recuperei.
Perdi tempo. Sorte minha que eu não sei ver hora em relógio de ponteiro.
Perdi-me nas ruas e em pensamentos. Não saberia dizer em qual dos dois me perdi mais. Perco entradas, saídas e retornos. Para isso não há solução que não seja fazer o caminho mais longo para voltar.
6 comentários:
"A paciência, nunca"?! Sério?! ;)
Vale ressaltar a diferença entre o que se perde pelo caminho e o que é propositadamente deixado? largado por aí?
eu, pessoalmente, prefiro não responder.
é verdade, Tom! mas a gente tende a só saber diferenciar um do outro, muito tempo depois que acontece...
e se por um lado perde-se tanta coisa por aí, como "el camino se hace al caminar" - ganha-se experiência e algumas boas histórias pra contar.
beijo
Com um pouco de sorte, também é possível perder-se.
Muito bom esse texto!
Leva a refletir, a gente sempre perde as coisas pelo caminho...
Mas faz parte da vida, ne?
Atualiza esse blog menina, já li esse texto algumas vezes, rs!
:P
Beijos
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