As chaves, o celular e o casaco, com certeza.
A realidade, o fio da meada, a atenção. A paciência, nunca.
A confiança em quem parecia tão firme e o contato com quem parecia tão importante.
Perdi aquela oportunidade, aquele emprego, aquele gol.
Perdi o ritmo, a linha, a carteira de motorista. Mas sempre, sempre, achei o caminho de casa.
O momento de ficar calada e de abrir a boca. Perdi as palavras também.
A ingenuidade, a inocência, algumas crenças e esperancinhas. A imaginação, nunca.
Já perdi a cabeça, o chão e o fôlego e, ao perdê-los, não os quis de volta.
Vou perder meus filhos pelo menos uma vez no shopping ou no parque, mas não a minha criança interior.
Vou perder o sono pensando no futuro e a hora pensando em beijos escondidos.
Perdi a razão mas recuperei.
Perdi tempo. Sorte minha que eu não sei ver hora em relógio de ponteiro.
Perdi-me nas ruas e em pensamentos. Não saberia dizer em qual dos dois me perdi mais. Perco entradas, saídas e retornos. Para isso não há solução que não seja fazer o caminho mais longo para voltar.
A realidade, o fio da meada, a atenção. A paciência, nunca.
A confiança em quem parecia tão firme e o contato com quem parecia tão importante.
Perdi aquela oportunidade, aquele emprego, aquele gol.
Perdi o ritmo, a linha, a carteira de motorista. Mas sempre, sempre, achei o caminho de casa.
O momento de ficar calada e de abrir a boca. Perdi as palavras também.
A ingenuidade, a inocência, algumas crenças e esperancinhas. A imaginação, nunca.
Já perdi a cabeça, o chão e o fôlego e, ao perdê-los, não os quis de volta.
Vou perder meus filhos pelo menos uma vez no shopping ou no parque, mas não a minha criança interior.
Vou perder o sono pensando no futuro e a hora pensando em beijos escondidos.
Perdi a razão mas recuperei.
Perdi tempo. Sorte minha que eu não sei ver hora em relógio de ponteiro.
Perdi-me nas ruas e em pensamentos. Não saberia dizer em qual dos dois me perdi mais. Perco entradas, saídas e retornos. Para isso não há solução que não seja fazer o caminho mais longo para voltar.